sexta-feira, 11 de setembro de 2015

ADMINISTRAÇÃO E CONTINGÊNCIA

No tocante às teorias da administração creio que as abordagens sistêmica, contingencial e de gestão pela qualidade se complementam, trazendo enorme vantagem competitiva para a entidade que as utiliza.

Quanto à abordagem sistêmica, por se tratar de um sistema aberto, o envolvimento com o ambiente evita a tendência á entropia, favorecendo a homeostasia e criando condições para ações morfogenéticas. Tal abordagem potencializa medidas holísticas como a equifinalidade (a busca do resultado por vários caminhos), que acaba gerando o fenômeno da sinergia (o todo sendo maior que a soma das partes).

Toda empresa moderna precisa ter alguma preocupação com as contingências, donde várias elaborarem planos de contingência, nos quais se traçam cenários e providências as serem adotadas nas hipóteses de modificações bruscas ou substanciais em termos de ambiente e tecnologia.

O gerenciamento da qualidade é outro aspecto importantíssimo nos dias atuais, pois, se o produto ou serviço fornecido é escolhido pelos clientes com base na qualidade, é preciso mantê-la, atuando nos vários níveis da administração, nas várias etapas do processo de elaboração do produto ou serviço, bem como aperfeiçoando-os mediante correção de rumos quando necessário, o que é feito por meio de constante avaliação.

Penso que tanto a abordagem contingencial quanto a gestão da qualidade levam em conta as oportunidades e ameaças, tanto no aspecto da movimentação da concorrência, quanto na evolução ou mudança das preferências dos clientes e, bem assim, da modernização tecnológica e das influências ambientais.


Assim como o mencionado plano de contingência, empresas focadas têm seus mecanismos de gerenciamento de crises, justamente para manter a qualidade, pela não interrupção de suas atividades diante de uma crise de qualquer natureza que possa afetá-las.

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