ADMINISTRAÇÃO E CONTINGÊNCIA
No tocante às teorias da administração creio que as abordagens sistêmica, contingencial e de gestão
pela qualidade se complementam, trazendo enorme vantagem competitiva para a
entidade que as utiliza.
Quanto à abordagem sistêmica, por se tratar de um sistema
aberto, o envolvimento com o ambiente evita a tendência á entropia, favorecendo
a homeostasia e criando condições para ações morfogenéticas. Tal abordagem
potencializa medidas holísticas como a equifinalidade (a busca do resultado por
vários caminhos), que acaba gerando o fenômeno da sinergia (o todo sendo maior
que a soma das partes).
Toda empresa moderna precisa ter alguma preocupação com as
contingências, donde várias elaborarem planos de contingência, nos quais se
traçam cenários e providências as serem adotadas nas hipóteses de modificações
bruscas ou substanciais em termos de ambiente e tecnologia.
O gerenciamento da qualidade é outro aspecto importantíssimo
nos dias atuais, pois, se o produto ou serviço fornecido é escolhido pelos
clientes com base na qualidade, é preciso mantê-la, atuando nos vários níveis
da administração, nas várias etapas do processo de elaboração do produto ou
serviço, bem como aperfeiçoando-os mediante correção de rumos quando
necessário, o que é feito por meio de constante avaliação.
Penso que tanto a abordagem contingencial quanto a gestão da
qualidade levam em conta as oportunidades e ameaças, tanto no aspecto da
movimentação da concorrência, quanto na evolução ou mudança das preferências
dos clientes e, bem assim, da modernização tecnológica e das influências
ambientais.
Assim como o mencionado plano de contingência, empresas
focadas têm seus mecanismos de gerenciamento de crises, justamente para manter
a qualidade, pela não interrupção de suas atividades diante de uma crise de
qualquer natureza que possa afetá-las.
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